segunda-feira, 22 de julho de 2013

Nova estratégia para desenvolvimento

Caros amigos e curiosos, boa tarde.

Após iniciar o cultivo de diversas espécies aqui em casa (sem muito espaço) de mudas jovens, tomei uma decisão de a partir de agora priorizar as coletas de yamadori (é o nome que se dá à colheita de árvores diretamente na natureza para transformação em bonsai).

Com esta técnica tenho condições de iniciar os trabalhos para a arte Bonsai em plantas mais maduras e que não tendem mais a crescer em vasos.

Em contrapartida, tive que decidir o que fazer com a grande quantidade de mudas jovens que estou cultivando aqui em casa. Pude contar na última semana com a camaradagem do amigo Douglas Leite, conterrâneo e dono do blog Te Yang Bonsai, para traçar uma nova abordagem para o crescimento dessas mudas jovens transportando-as para o chão, em seu sítio aqui perto de Juiz de Fora.

Foram 18 mudas ao total que passamos para o crescimento livre no chão, sendo que 12 eram das minhas. A expectativa é que permaneçam por lá entre 01 e 02 anos para uma nova avaliação se continuam ou não no chão.

Abaixo algumas, das poucas fotos que registrei, uma vez que o trabalho e horário que iniciamos as escavações não propiciaram muito tempo para os registros:

Ao todo foram 12 mudas levadas para o chão: Acer Tridente, Pau Brasil, Manacá, Pitanga, Pitecos, Caliandra, Ipês roxos, murta e laranjeira.



Pitanga
Pau Brasil

Pitecos


Outro Pau Brasil e uma Manacá


Caliandra tipo esponjinha
Acer Tridente

Ipês
Laranja kinzu


Murta
Todas as plantas e destaque para sacas de telhas que doei ao amigo.

 Abaixo alguns registros já no local do plantio:

Canteiros de horta orgânica



Atrás da horta está o cantinho das mudas para Bonsai. Diversas já plantadas pelo dono.


Registro de alguns das 18 covas para o plantio.


As plantas estavam ricas em raízes secundárias nos vasos com os substratos preparados no transplante do inverno do ano passado. Tendem a facilitar a adaptação ao novo solo.

Agradeço toda a disponibilidade e o apoio do amigo Douglas para proporcionar a estas minhas plantas um ambiente adequado para aceleramos seus crescimentos.

Abaixo ainda o registro de algumas aves visitantes durante o dia.







sexta-feira, 12 de julho de 2013

Produção de Novo vaso de cimento e uma paisagem

Caros amigos e curiosos, boa tarde.

Como podem ter percebido, este ano as postagens estão menores e em algumas vezes com conteúdo muito simples, mas não se enganem, o desenvolvimento das plantas e das técnicas vai indo muito bem. A motivação para este espaçamento entre postagens e sua diminuição é minha falta de tempo com menos dedicação a esta nobre arte. Outros projetos estão me exigindo mais dedicação e por isso estou aparecendo de vez em quando.

Dadas as devidas justificativas aos meus fiéis e novos leitores, trago hoje uma nova tentativa para confecção de vaso de cimento, contudo, num novo formato, utilizando um novo componente, um composto para pigmentação da massa. É isso mesmo, a ideia era colorir esse novo vaso.

Vamos a mais uma demonstração em fotos:

1ª Etapa: escolha do molde de areia. 

Desta vez, optei por uma bandeja plastica maior que a utilizada no meu primeiro vaso e com o perfil também mais baixo. A seguir imagens do molde de areia que receberá a massa.




2ª Etapa: elaboração da mistura de areia e cimento.

Tal como da última vez, não segui nenhuma receita pronta, indo mais no olho para chegar na consistência que não fosse muito "aguada" que não fixasse no molde, nem tão dura que não fosse possível a modelação.



Aqui a massa já misturada com a aplicação do pigmento que dá cor. Utilizei o vermelho.


3ª Etapa: a colocação da massa sob o molde.

A seguir, primeiro um videozinho de parte do processo de colocação da massa sob o molde de areia, e a seguir algumas fotos já adiantadas:






Claro, contando com a ajuda do meu servente, sempre interessado em colaborar.

4ª Etapa: secagem da massa.

Diferente da primeira vez que fiz um vaso, não foi possível elaborar os pés no mesmo dia. Fazendo no dia seguinte, não gostei do resultado como poderá ser visto mais ao final, houve uma diferenciação das massas utilizadas nos dias e o acabando não ficou bom.




5ª e última etapa: retirada do molde.

Após duas semanas secando (já que o frio dos últimos dias não permitiu uma rápida secagem) era hora de retirar o vaso do molde e realmente ver o resultado, especialmente da parte interna.




Após uma lavagem para retirada da areia, o mesmo ficou conforme fotos abaixo. A esponja está presente para dar uma noção de proporção do tamanho que o vaso ficou.




24 cm de largura da base

35 cm de comprimento da base

Comparação entre os dois modelos criados

A seguir contraponho os dois modelos que criei parra comparação e uma melhor ideia de como ficou cada um.






Novidade  com sobra da massa: Paisagem

Desta vez, aproveitei o resto da massa para tentar fazer uma paisagem que pretendo utilizar ainda. Sou muito fã de quem realiza este tipo de trabalho e pretendo ainda criar algo mais bem feito. Mas ficou a lição.

Utilizei a mesma bandeja do molde de areia para "construir" essa massaroca, como pode ser percebido pelas laterais inferiores moldadas e a base bem lisinha da última foto. A "montanha" fiz com uma bola de jornal amassado que ficou debaixo da massa de cimento. Vamos ver se vinga.





A seguir tento identificar para você leitor, onde deixei os sulcos na massaroca para acoplar as mudinhas que irão compor a paisagem e ao final, uma projeção (me perdoem a precariedade) de como poderá ficar ao final do trabalho.



Por hoje é só pessoal, assim que tiver novos andamentos com a utilização destes modelos, trago para o conhecimento de todos.

Um abraço,