quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apresentando Projeto 31 - Cipreste

Prezados amigos,

Hoje vou oficializar um projeto que já apareceu timidamente em postagens sobre adubação e mudas jovens, já que a planta vem sobrevivendo e custei para encontrar informações técnicas e dicas sobre o cultivo, trata-se de uma conífera que comprei sob o nome de Cipreste.

Abaixo algumas informações técnicas da espécie:



Identidade da espécie

Taxonomia
Nome atual: Cupressus lusitanica
Autoridade: Mill.
Família: Cupressaceae

Sinónimo (s)

Cupressus benthami Endl.
Cupressus glauca Lam..
Cupressus lindleyi Lindl. ex Parl.
Cupressus lusitanica var. hondurensis J. Silba.

Nomes comuns 
(Amharic): yeferenji-tid 
(Inglês): cedro de Goa, cipreste, Quênia cipreste, cipreste mexicano 
(Francês): Cypres, cyprčs de Goa, Cypres de Mexico 
(Alemão): Mexikanische Zypresse 
(Espanhol): Cipres, Ciprés Mexicano 
(Swahili): msanduku 
(Tigrigna): tsehdiferenji 
(Nome da empresa): cipreste 

Descrição Botânica
Cupressus lusitanica é uma árvore perene, de 35 m de altura, com uma coroa densa, cônica. Seus ramos se espalham muito, mas terminam em pontas pendentes. A casca do tronco é marrom-avermelhada, esfoliante em tiras longas e estreitas, tornando-se áspera pelo desenvolvimento de muitas fendas curtas. A folhagem nitidamente verde-azulado é oval, pressionado de perto, geralmente com tempo, apontou ápice. 




História da cultura 
C. lusitanica foi introduzido no Quênia em 1910 e desde então se tornou uma importante cultura industrial e plantação. A espécie foi introduzida para a Etiópia em 1950 em plantações pequenas e dispersas como um ornamental urbana, em 1968, a primeira plantação florestal foi criado lá. 


Habitat Natural 
C. lusitanica é encontrado em sazonalmente úmidos para climas permanentemente úmido, com precipitação anual normalmente entre 1000 e 1500 mm e uma estação seca com duração de não mais de 2-3 meses.Também ocorre em climas muito úmidos com precipitação anual de até 4000 mm. Geralmente não é danificado pela neve ocasional ou breves períodos de geada, mas há diferenças significativas entre procedências. Ele não pode suportar o alagamento. Espécies associadas no seu habitat natural incluem guatemalensis Abies, Litsea glaucescens, Pinus montezumae e Prunus brachybotrya. 


Distribuição geográfica 
Nativo: Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Estados Unidos da América 
Exótico: Eritreia, Etiópia, Quénia, Portugal, África do Sul, Espanha, Tanzânia, Uganda 

Limites biofísicos 
Altitude: 1 000-4 000 m, temperatura média anual: 12-30 graus. C, precipitação média anual: 800-1 500 milímetros Tipo de solo: C. lusitanica floresce em profundo, úmido, bem drenados, férteis de neutro para reação ligeiramente ácido. 

Biologia Reprodutiva 
Árvores primeiro fruto em 6-9 anos, ou mais tarde em locais desfavoráveis.Floração ocorre na época mais seca do ano, com flores masculinas e femininas que surge em diferentes pontos da coroa (monossexual). Cones desenvolvem dentro de 6 meses após a polinização pelo vento e levar dois anos para amadurecer. 




Métodos de propagação 
Convencionalmente, C. lusitanica é gerado a partir de sementes, embora seja possível induzir estacas de raiz. Pré-semeadura tratamento não é necessário.Semeadura direta, colocando as sementes em mangas de bambu tem sido usado com algum sucesso, mas o uso de ações que é a raíz nua ou em recipientes é mais comum. Para rápida e uniforme germinação epígea, estratificação em areia úmida por 30 dias é recomendado; germinação ocorre em 20-30 dias; taxa de germinação esperada é de 30-45% de maduros, os lotes de sementes sadias. Mudas desenvolvidas em canteiros são 5-7 cm de altura em cerca de uma semana, quando devem ser transferidos para recipientes que tenham sido preparados de 3-4 semanas de antemão por peneiração do solo para remover partículas grandes e, em seguida, permitindo que o solo de modo a formar uma estrutura de miolo , o que promove uma boa drenagem. Plantas de 20-30 cm de altura são transferidas para um viveiro antes de serem plantadas. A regeneração natural é bom em áreas queimadas e clareiras naturais, se a concorrência da flora do solo não se torna intenso. 

Gestão de árvore 
As coníferas de crescimento rápido são plantadas em terras que foi liberado pela queima, para melhorar as condições de enraizamento e eliminar potenciais concorrentes. Em geral, as mudas devem ser plantadas em 2 x 2 ou 3 x 3 m; espaçamento próximo é preferível evitar fortes ramificações de desenvolvimento. Como C. lusitanica dá apenas proteção limitada contra a erosão do solo, povoamentos puros em encostas ou erosão propensas locais devem ser underplanted com outras espécies adequadas. Capina é uma necessidade absoluta durante os primeiro anos. A poda é praticada de forma que árvores render de alta qualidade, sem nós madeira serrada. A poda deve ser feita quando as árvores são de 3 anos, com três podas mais de 6, 9 e 13 anos de idade em uma rotação de 25-30 anos. Árvores cultivadas de alta qualidade da madeira devem ser podadas a 30% de suas alturas a cada 3 anos, sem diminuir o crescimento do volume. Emagrecimento é prescrito antes de cada poda. Nos primeiros anos, as árvores individuais deve mostrar um incremento anual de altura 1,2-1,5 m (2 m em casos excepcionais). As árvores produzem pólos depois de 10 anos e de propósito geral de madeira após 20 anos. Eles precisam ser protegidos do fogo e ataque de roedores. 



Utilizações funcionais

Produtos 
Combustível: C. lusitanica é uma boa fonte de lenha. Madeira: As serras de madeira branca limpa e tem grão reta fina, é uma fonte de madeira de construção e de celulose e é usado para móveis, pólos e postos. 

Serviços 
Sombra ou abrigo: árvores são adequados como quebra-ventos. Ornamental: A bela árvore pode ser plantada em zonas de recreio. Limite ou barreira ou de apoio: É cultivada como cerca viva. 

Pragas e doenças 
As árvores são suscetíveis a pragas de insetos Acheta assimilis, Agrotis spp., Atta spp., Captotermes Crasso, exoftalmia spp., Phytophaga spp., Platypus spp. e Aratus Pypselonotus. A praga mais conhecida é a broca Oemida gahani, que ganha a entrada através de feridas superficiais, tais como aqueles criados pela poda e degrada a madeira; poda antes árvores são 7 anos de idade poderia conter o problema. O pulgão cipreste Cinara cupressi ataca árvores da família Cupressaceae no sul e centro da África e está rapidamente avançando para a Tanzânia eo Uganda. Pragas são controladas com inseticidas e técnicas de controle biológico, com o plantio de variedades resistentes e pela legislação que proíbe a entrada de material vegetal de áreas infestadas. As doenças mais graves são aquelas que afetam a função cambial e outros tecidos. Em clima enevoado e chuvoso, as árvores são suscetíveis ao ataque de fungos por Monochoetia unicornis. Ele infecta hastes das plantas jovens e brotos de árvores mais velhas e aparece como cancros e desorganização local da casca recém-formada, os tecidos cambiais e cortical.Armillaria podridão radicular causada por Armillaria mellea ataca as raízes e tocos de árvores e causa apodrecimento, o que, eventualmente, mata as árvores. Patógenos que atacam árvores incluem Cercospora seqoiae, Colletotrichum spp., Fusarium spp., Cardinale Seridium e Verticillium. 


Bibliografia
Albrecht J. ed. 1993. Árvore livro mão semente do Quênia. GTZ Semente Florestal Centro Muguga, Nairobi, Quênia. 
Asfaw Z. 1969. Manejo silvicultural de Cupressus lusitanica e robusta Grevillea no sul da Etiópia. M. Phil. Esboço de Pesquisa e Relatório de Progresso. Escola de Ciências Agrárias e Florestal UCNW, Bangor. 
Bein E. 1996. Árvores e arbustos úteis na Eritréia. Unidade de Conservação Regional do solo (RSCU), Nairobi, Quênia. 
Bekele Tesemma-A, Birnie A, Tengnas B. 1993. Árvores e arbustos úteis para a Etiópia. Unidade de Conservação Regional do solo (RSCU), Autoridade Sueca de Desenvolvimento Internacional (ASDI). 
Birnie A. 1997. Que árvore é essa? Um guia para iniciantes de 40 árvores no Quênia. Jacaranda projetos Ltd. 
Hong TD, Linington S, Ellis RH. 1996. Comportamento de sementes de armazenamento: um compêndio. Manuais para bancos de germoplasma: Não. 4. IPGRI. 
ICRAF. 1992. Uma seleção de árvores e arbustos úteis para o Quênia: Notas sobre a sua identificação, propagação e de gestão para uso por agricultura e das comunidades pastorais. ICRAF. 
Katende AB et al. 1995. Árvores e arbustos úteis para Uganda. Propagação de Identificação e Gestão de comunidades agrícolas e pastoris. Unidade de Conservação Regional do solo (RSCU), Autoridade Sueca de Desenvolvimento Internacional (ASDI). 
Mbuya LP et al. 1994. Árvores e arbustos úteis para a Tanzânia: identificação, propagação e Gestão para comunidades agrícolas e pastoris.Unidade de Conservação Regional do solo (RSCU), Autoridade Sueca de Desenvolvimento Internacional (ASDI). 
Noad T, Birnie A. 1989. Árvores do Quênia. Impressoras Gerais, Nairobi. 
Odera J. 1990. Conhecer e evitar a entrada do pulgão cipreste, Cinara cupressi no Quênia. KEFRI Técnico N º 7. 



Passadas as questões técnicas a espécie, seguem os registros da evolução do meu exemplar:


Aqui as três mudas que comprei a R$ 2,00 num dos hortos do bairro Poço Dantas em Agosto do ano passado. A sobrevivente é a primeira da esquerda.

Aqui, ela já transplantada para uma bacia branca em Abril deste ano. Ela é a primeira no alto a esquerda.

Em maio, o primeiro trabalho de aramação conforme sequência, já que ela estava se desenvolvendo bem e o tronco estava enrijecendo:






A tentativa foi um estilo sinuoso em semicascata. O vídeo abaixo dá uma noção melhor em 360º.


Após os transplantes do início da primavera, tentei dar mais uma afinada na aramação em galhos secundários, bem como limpar um pouco a folhagem por pinçagem. O Resultado está abaixo:





sábado, 17 de novembro de 2012

Projeção para o Projeto nº 04 - Bouga inferior

Caros amigos e curiosos, bom feriado a todos.

Aproveitando o excelente desenvolvimento da minha Bouga do Projeto nº04 (parte inferior do yamadori) após o transplante do mês passado, resolvi começar a preparar um pouco de aramação pois percebi que alguns galhos já estão  perdendo a flexibilidade e endurecendo.

Ela vem se desenvolvendo e criando novas brotações apenas lateralmente e não emitindo novas brotações no toco inclinado, o que já venho acompanhando desde que estou com ela há uns 2 anos, e por isso, estudando como trabalhar aquela "madeira morta". Todo o movimento dos galhos foi criado naturalmente com algumas podas e nada de aramação, ficando fácil a partir de agora, perceber uma tendência no crescimento desta planta.



O Ramo lateral à direita se divide em quatro partes  como se fosse um leque. Achei muito interessante sua naturalidade e vou tentar explorar essa característica.


Aqui já providenciando uma tração neste ramo principal aproximando-o do tronco, bem como levando os demais galhos a um nível mais baixo do que a base do nebari.

Nesta foto fica mais evidente o leque de ramos após aramá-los. Procurei já adiantar esta parte pois os galhos já estão endurecendo.

O que me surpreendeu após o transplante foi o crescimento muito rápido e vigoroso num ramo vertical e paralelo ao toco, como pode ser percebido na primeira foto acima, assim, senti necessidade de já começar a esboçar uma projeção para esta planta e acho que consegui uma boa proposta para o conjunto, que tentarei conduzir ao estilo Kengai ou Cascata, conforme exemplos a seguir:




Abaixo como ela se encontra atualmente e ao lado minha projeção, ainda que bem improvisada no Paint, mas que já dá uma noção do que pretendo trabalhar no futuro com essa Bougainvillea.




Mais informações sobre sobre este projeto podem ser acompanhadas na última atualização em dezembro: http://bonsaijuizdefora.blogspot.com.br/2011/12/atualizacao-projeto-n-04-bougainvillea.html.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Correção do Nebari do Ficus Benjamina - Projeto 22

Caros Amigos,

Aos poucos vamos atualizando cada trabalho das plantas, bem como apresentando novas técnicas, utensilios, insumos, plantas e por vezes, repetindo algum forma de trabalho, sempre procurando buscar o melhor para cada planta. No caso, realizei mais uma vez um alporque, como pude trabalhar em outras oportunidades, com 50% de êxito, já que na Bouga de Yamadori deu certo e no Ligustro não deu.

Contudo, o que difere nesta tentativa, é que ao contrário da reprodução que tentei em outras vezes, o objeto deste alporque é a correção do nebari (pés/raízes) do meu Ficus Benjamina.

Como pode ser percebi na postagem anterior (http://bonsaijuizdefora.blogspot.com.br/2012/02/projeto-n-22-ficus-benjamina.html) me foi sugerido a correção do mesmo de forma a promover melhor harmonia no conjunto.

Assim, seguem registros deste trabalho:

Primeiro os cortes radiais na casca da planta bem na base onde quero que nasçam novas raízes:





A seguir o encaixe do recipiente que vai envolver o corte com 100% de areia. Após utilizar plasticos e trouxas com asfagno, me dei (e as plantas também) melhor com o envolvimento em vasinhos somente com areia, primeiro pela maior facilidade em aguar e segundo, que também é mais fácil para verificar se as raízes estão se desenvolvendo.





A seguir já contendo a areia.



Agora, é aguardar, mantendo o recipiente sempre úmido, por alguns meses. Assim que tiver novidades sobre o resultado trago notícias.

Para mais informações sobre meu Ficus Benjamina, acesse: http://bonsaijuizdefora.blogspot.com.br/2012/02/projeto-n-22-ficus-benjamina.html.

Encerrando o Projeto nº 02 - Ficus Carica (Figueira)

Prezados amigos e curiosos, boa noite.

Comunico mais um encerramento de projeto, com a morte do meus Ficus Carica, minha segunda planta adquirida para trabalhar a arte Bonsai.

Durante o transplante do início da primeira já havia percebido um "sufocamento" das raízes, e com o desenrolar da primavera (ainda que tenha identificado vida na base do tronco), a mesma não voltou a desnevolver-se.

Nos últimos dias visitei-o novamente e ao proceder nova raspagem no tronco, ficou comprovado a morte da planta, com toda a extensão seca e sem seiva.

Abaixo as fotos:



Ficam os links abaixo de registros sobre a planta:




domingo, 11 de novembro de 2012

Papo no clube: Vasos por Elio Nowacki da APB

Amigos,

Vamos a mais uma participação em nosso blog de um experiente bonsaísta, membro da Associação Paranaense de Bonsai - APB (https://www.facebook.com/assocparanaensedebonsai), o colega Elio Nowacki. Na coluna "Papo no Clube", o sempre solícito Elio nos presentei com uma matéria de sua autoria sobre Vasos para Bonsai. 

Espero que gostem pois suas contribuições são sempre valiosas !!

Mais uma vez obrigado Elio !

********************************************************************************


VASOS              


                         
  
Qual vaso é o melhor para o meu bonsai?

Bom, se ainda não é um bonsai e sim, pré-bonsai ou muda, não pense em vaso de bonsai. Pense em vaso de treinamento.

E o que é um vaso de treinamento?


Vaso de treinamento

O próprio nome se explica. É um vaso a ser utilizado enquanto a planta está sendo treinada para tornar-se um bonsai.
A principal característica necessária a um vaso de treinamento é ter muito espaço para as raízes, pois a proporção em que as raízes crescem é a mesma em que a planta se desenvolve. Vaso de treinamento pequeno não deixará a planta se desenvolver em seu pleno potencial.

Vasilhame que pode ser usado como vaso de treinamento:

            -Vaso de plástico escuro, flexível ou não.
            -Bacia de plástico, devendo ser perfurada no fundo e nas laterais
            -Escorredor de macarrão de plástico
Obs.: No caso do escorredor, devemos usá-lo com substrato até a metade dele, pois queremos desde já diminuir a altura das raízes. Assim que as raízes começarem a sair pelos furos, colocá-lo em uma bacia com substrato rico em matéria orgânica. Ao colocar o escorredor na bacia, apenas assente-o levemente, sem se aprofundar na bacia. Isso facilitará sua retirada posteriormente.
-Vaso Cerâmico. Pode ser empregado para desenvolvimento do sistema radicular, mas normalmente é maior que o proporcionalmente correto. Também se utilizam vasos pequenos para promover a compactação do sistema radicular,  favorecendo,  posteriormente, que se possa empregar um vaso definitivo ainda menor  ou em composições sobre rocha.

            Vaso de bonsai

A forma, tamanho e textura devem se harmonizar com a espécie, estilotamanho da planta.

O Bonsai e o vaso devem representar uma unidade equilibrada, harmônica e natural.
A maioria dos fabricantes de vasos de qualidade no mundo do Bonsai está no Japão, mais particularmente na região de Tokoname. Este é também o nome dado aos vasos originais dessa província.

Contudo, já se encontra no Brasil, vasos de boa qualidade, fabricados por ceramistas tais como, Izumi (Atibaia), Sami (Rio de Janeiro), Onodera (São Paulo), Ribas( Indaial-SC), Literato (Curitiba-PR).


1.     Quanto ao tamanho (volume de substrato):

-Coníferas e frutíferas:.............. devem ter vasos mais profundos
-Áceres:..................................... devem ter vasos rasos
-O estilo Kengai: ........................requer vaso profundo
-A largura deve ficar em torno de 2/3 da largura do bonsai.
Sempre que possível, excetuando-se os casos acima, a profundidade do vaso não deve ser maior do que  1.1/2 o diâmetro da base do tronco.
2.     Quanto à forma:
            -Tronco reto (Chokkan):............vaso retangular
            -Tronco reto (Hokidachi):..........vaso oval
            -Tronco sinuoso suave:..............vaso oval ou redondo
            -Tronco sinuoso agressivo:........vaso retangular ou quadrado
            -Plantas caducifólias: ................vaso retangular ou oval
            -Plantas c/estilo Literati:...........vaso redondo
            -Plantas c/estilo Fukinagshi:......vaso redondo
            -Plantas c/estilo neagari:...........vaso orgânico
-Estilo Kengai: ............................vaso redondo, quadrado, hexagonal ou    
                                                         Octogonal, profundo
- Troncos múltiplos, estilo balsa e tronco duplo:....................... bandeja
-Paisagens, Penjing: .................................................................. Suiban

            Quanto à textura e cor:

            -Coníferas: ......................... vaso sem esmalte, em cores sóbrias
            -Frutíferas e floríferas: ....... vaso com esmalte em cores suaves

Obs.: Nenhum vaso deverá ser esmaltado por dentro, o que prejudicaria a respiração das raízes


A ilustração abaixo mostra um bonsai plantado em diferentes vasos. O primeiro exemplo é o mais indicado, pois o vaso retrata o aspecto da árvore, grossa e atarracada. O segundo exemplo é um vaso indicado para uma árvore alta de folha caduca, elegante, enquanto que o terceiro exemplo é um vaso típico para uma cascata.

 

Existem ainda os vasos de:

Cimento/concreto – São vasos mais baratos, mas de aparência sofrível, além de muito pesados. Para plantas muito grandes, onde o custo de um vaso de cerâmica pode se tornar muito alto, pode lançar mão do vaso de cimento.

Plástico retangular rígido – Trata-se de vasos utilizados para venda de bonsai, normalmente, em supermercados. Procuram imitar vasos de cerâmica. Normalmente as plantas assentadas em tais vasos não têm as características de um bonsai, não passando de meras mudas.

Vasos devem ter pés para facilitar a ventilação sob o mesmo.

Elio Nowacki
APB-Associação Paranaense de Bonsai